Bolsonaro tem prisão domiciliar decretada e está proibido de usar celular e redes sociais

A Justiça Federal determinou que ele entregue todos os aparelhos eletrônicos e está oficialmente proibido de acessar redes sociais ou se comunicar com outros investigados.

A medida é parte das investigações da Polícia Federal no âmbito da operação Tempus Veritatis, que apura uma possível tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. Bolsonaro já havia sido alvo de busca e apreensão anteriormente e agora está formalmente em prisão domiciliar.

Sem celular, sem redes, sem contato político

Além da restrição domiciliar, a decisão inclui:

  • Entrega de todos os celulares, tablets e computadores;
  • Proibição de contato com outros investigados no processo;
  • Proibição de acessar ou utilizar redes sociais, mesmo por meio de terceiros.

A Polícia Federal justificou a medida como necessária para impedir a destruição de provas e evitar articulações políticas que possam atrapalhar as investigações. Também foi ressaltado que Bolsonaro continuava a influenciar a opinião pública e instigar seus apoiadores mesmo após a derrota eleitoral.

Desligado do mundo digital

A ordem judicial surpreende por ser uma das primeiras ações do tipo aplicadas a um ex-chefe de Estado no Brasil, refletindo o avanço das investigações e a gravidade das suspeitas levantadas. A defesa de Bolsonaro ainda não comentou oficialmente a decisão, mas fontes próximas indicam que a equipe jurídica irá recorrer.

Com essa nova fase, o ex-presidente perde uma de suas principais armas políticas: a comunicação direta com sua base através das redes. A decisão marca um novo capítulo no embate entre instituições e o bolsonarismo, acirrando os ânimos no cenário político brasileiro.

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