Os principais números
- 57% dos entrevistados nunca usam IA de texto (ChatGPT e similares).
- 69% nunca usam IA de imagem (Midjourney e afins).
- O contato com IA é sobretudo passivo: 93% dizem usar serviços que têm IA por baixo do capô (recomendação de conteúdo, mapas, etc.).
Outros recortes divulgados hoje por veículos que repercutiram o estudo: 82% já ouviram falar de IA, mas só 54% dizem entender o que é; na educação, a percepção é majoritariamente positiva (até 69% veem ajuda nos estudos), embora a cautela permaneça (56% dizem sempre checar as respostas).
O que isso significa
O Brasil convive com IA no cotidiano (recomendações, busca, trânsito), mas a adoção ativa de chats e geradores de mídia ainda é de nicho. As razões sugeridas pelas leituras complementares incluem baixa compreensão, falta de hábito e desconfiança sobre a qualidade das respostas — especialmente fora de contextos de estudo.
Por que importa para empresas e governo
- Produtos digitais: há espaço para onboarding e explicabilidade melhores (mostrar “como a IA ajuda” e “como revisar a resposta”).
- Educação & qualificação: dado o potencial reconhecido em estudo, políticas podem focar em alfabetização em IA (uso responsável, verificação e privacidade).
- Regulação & confiança: transparência sobre dados e modelos tende a destravar a adoção fora do ambiente de entretenimento.