Projeto Grupo Iaçá reúne alunas da UFPA para desenvolver robôs, promover inclusão feminina na tecnologia e incentivar estudantes do ensino médio
Robótica na UFPA impulsiona mulheres nas exatas

Cristino Martins / O Liberal
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Desmistificar a ideia de que robótica é “coisa de homem” é o que move o Grupo Iaçá: Robótica Feminina, projeto de extensão da Universidade Federal do Pará (UFPA) que promove o protagonismo de alunas da área de exatas na criação de robôs e soluções tecnológicas. Composto por 25 estudantes de cursos como engenharia elétrica, física e ciência da computação, o grupo atua desde 2019 como uma rede de apoio, formação e inspiração para mulheres dentro e fora do ambiente universitário.
Coordenado pela professora Ana Carolina Müller, do Instituto de Tecnologia da UFPA, o Iaçá nasceu do desejo de alunas que se sentiam isoladas em cursos tradicionalmente dominados por homens.
A atuação do grupo vai além dos laboratórios. Alunas como Fernanda Soares, de 20 anos, lideram subgrupos técnicos e realizam ações com escolas públicas por meio do Clube de Ciências, incentivando meninas do ensino médio a se aproximarem da tecnologia com oficinas, palestras e apresentações.
Com criatividade, o grupo já desenvolveu desde robôs que desviam de obstáculos até um piano automatizado, utilizando placas Arduino, sensores e materiais reaproveitados. A proposta é aliar inovação, acessibilidade e sustentabilidade.
Apesar da relevância, a falta de financiamento é um desafio. Com apenas uma bolsa ativa, a maior parte das integrantes atua voluntariamente e busca apoio por meio de campanhas.
Com informações do O Liberal.