Um dos legados da COP 30, o Terminal será utilizado como lobby de alto padrão para os navios-hotel que receberão participantes da conferência da ONU sobre mudanças climáticas
Comitiva do BNDES faz visita técnica às obras do Terminal Hidroviário Internacional de Belém

Uma comitiva composta por representantes do Governo do Pará e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) realizou, na tarde desta quarta-feira (29), visita técnica às obras do Terminal Hidroviário Internacional de Belém, uma das principais infraestruturas em construção para a COP 30 (conferência mundial sobre mudanças climáticas), que ocorrerá na capital paraense em novembro de 2025. O BNDES é financiador de diversos empreendimentos que vão transformar a cidade e trazer benefícios à população.
O Terminal, localizado no bairro do Reduto, será utilizado como lobby de alto padrão para os navios-hotel que receberão participantes do evento. Após a conferência, o espaço se consolidará como um hub estratégico para o turismo.


O presidente da Companhia dos Portos e Hidrovias do Pará, Josenir Nascimento, destacou o avanço das obras e a importância do Terminal Hidroviário Internacional para a logística da COP 30 e o futuro da capital paraense. Segundo ele, a construção está dentro do cronograma previsto. “Este Terminal será um marco para a infraestrutura portuária da Amazônia. Além de atender à demanda da COP 30, ele se tornará um ponto estratégico para o turismo de cruzeiros na região, ampliando a conectividade da capital paraense com outras cidades da Amazônia e do exterior”, afirmou Josenir Nascimento.
Estruturação – O projeto do Terminal Hidroviário Internacional de Belém faz parte do conjunto de mais de 30 obras estruturantes conduzidas pelo Governo do Pará em preparação ao maior debate sobre o clima do mundo. Com ênfase em mobilidade, saneamento e infraestrutura urbana, as obras contam com um investimento total de R$ 4 bilhões, provenientes de financiamentos do BNDES, do Tesouro do Estado e de parceiros, como a Itaipu Binacional.
“Esta é mais uma obra da COP 30 financiada pelo BNDES, que vai não só mudar a realidade turística de Belém, com a atração de navios de cruzeiros e também conectando regiões que utilizam o rio como via, mas também gerando emprego e renda para a população”, destacou Pedro Iootty, engenheiro do BNDES.
Além do Terminal Hidroviário, o BNDES financia outras intervenções importantes para a COP 30, como o Parque Linear da Nova Tamandaré e a modernização do Hangar – Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, que será um dos espaços principais do evento. A adaptação da infraestrutura urbana para a conferência busca deixar um legado duradouro para Belém, ampliando o potencial turístico e econômico da região.
Acomodações – A expectativa é que a COP 30 reúna em Belém cerca de 50 mil participantes, de diversos países, entre os dias 10 e 21 de novembro de 2025. Para garantir acomodações, o Governo do Pará, em parceria com o Governo Federal, Prefeitura de Belém e iniciativa privada, adotou diversas soluções de hospedagem.
Além dos hotéis flutuantes, estão em construção dois hotéis de alto padrão (Tivoli e Vila Galé), uma Vila COP, uma vila militar e a adaptação de 17 escolas públicas estaduais, que funcionarão como alojamentos no estilo hostel.
Fonte: Agência Pará
Por Arthur Sobral (SECOM)